quarta-feira, 20 de maio de 2009



Estou a caminho.
Estou mesmo a caminho.
A caminho de Lisboa.

Digo-o vezes sem conta porque continuo ainda sem acreditar muito bem que estou de volta por uns dias. De volta a todos os lugares que chamo meus...todos os recantos, todos os abraços apertados, todas as luzes da cidade e todos os silêncios da noite. E é a ti que tenho que agradecer por isto pois, de outra forma, não iria regressar tão cedo.

Consigo imaginar-te, neste preciso momento, a mordiscar nervosamente as unhas e a amaldiçoares-te no momento seguinte por teres lascado o verniz. E sei que estás também à beira de um ataque de nervos porque ninguém partilha desse teu perfeccionismo exacerbado no que toca aos pequenos detalhes.

Sim, são esses detalhes que fazem toda a diferença. E, mais do que nunca, vais brilhar...vais brilhar tanto...e eu vou estar lá, encandeada por tanta luz!

Gostava de saber onde é que vais ter tempo no meio desse caos organizado para ires às compras comigo mas se, no meio disso tudo, ainda encaixares na agenda um almoço comigo no Chiado eu prometo que te deixo escolher a roupa que eu hei-de levar (e isto até inclui uns stiletto para me arruinar os pés em dois minutos).

Ao contrário de ti, sinto que o tempo voa. Voa até depressa demais.
Mas mais importante que isso, voa em direcção a Lisboa.
Onde me vais explicar como se atam pontas soltas.

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